DANÇA DO VENTRE
DANÇA DO CANDELABRO OU TACINHAS

o nome RAKS EL SHEMADAN é o nome egípcio dado à dança do candelabro. A simbologia tanto da dança das taças quanto do candelabro tem o mesmo significado.

A dança do candelabro é a herança cultural que Móises deixou ao povo árabe. São acessas sete velas, e cada vela com sua cor simboliza um trabalho, queimando assim as cargas negativas, e iluminando novos caminhos.

Esta dança é executada com um candelabro típico (pode ter de 7 a 13 velas acessas),

equilibrado na cabeça, com várias velas acesas. Já na dança das taças, são utilizadas duas taças ambas com uma vela acessa cada, sendo estas equilibradas em várias partes do corpo, mesclando sensualidade e equilíbrio da bailarina.

Estas danças tradicionais eram feitas em festas, aniversários e casamentos egípcios, onde a dançarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro na cabeça ou tacinhas nas mãos, com velas acessas. Desta forma, procura
iluminar o caminho do casal de noivos como forma de trazer felicidades à eles. representando luz, vida e prosperidade. Criando uma atmosfera misteriosa.

O escritor Showkry Mohamed comenta que tal dança faz parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. Em muitas dessas festas a dançarina com candelabro precede a comitiva de convidados acompanhada por tocadores de pandeiro e cantores profissionais.

Inicialmente as velas ficavam em uma armação metálica com formato de uma grande saia e na cabeça a dançarina levava um jarro de água, mostrando uma habilidade surpreendente. Posteriormente os candelabros foram adaptados às cabeças das dançarinas constituindo a versão atual.

Porem o manuseio das taças com velas acesas dá mais liberdade à bailarina, podendo a mesma iluminar partes do seu corpo e esconder outras.
 

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